Eu sou um desses tantos. Sou se calhar das mais assíduas no pensamento de mudança.
Pois bem, aqui estou eu no sofá como em tantos outros dias do ano passado, com o mesmo pijama, o mesmo aspecto e as mesmas pessoas do meu lado.
No fundo, sempre desejei que tudo continuasse da mesma forma.
O Novo terá de vir devagar e conquistar-se. Aliás, terá de se misturar de modo a que eu não o perceba. Tenho medo de mudança.
Porque o Novo não associa, substitui, e eu estou bem assim. Tão bem!
Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos.- Luís de Camões
[(E tenho saudades tuas. Bastantes. Mesmo quando estás ao meu lado (ranhoso)]